O choro

CHORO

Foi uma desilusão apenas
Foi uma paixão tremenda que me cortou o coração
Deixou-me sem jeito e nesse desconserto veio o choro
Chorava todos os dias de soluçar
Lembrava de ti
Das suas juras de amor que a mim fazia
Das suas promessas que me deixavam esperançoso
Fortalecia-me e fazia eu acreditar em ficarmos juntos
Um dia e que desse dia pra frente seriamos felizes
Em fim juntos
Mas descobri que suas juras e promessas
Já não eram convincentes
E me vi em sofrimento
Quando você me abandonou
Eu me perguntava
Se o mundo era assim?
Tentava arranjar um motivo para que me confortaste
Do meu sofrimento
Cada vez que eu lembrara de tal coisa
Eu padecia em choro, só queria te ver ao meu lado
Sentir-te todos os dias, só que não adianta só um querer
E sim os dois, você desprezou meu amor
Não acreditou que eu podia ter feito você feliz
Eu seria capaz de enfrentar o mundo para te provar isso
Mas é fim de tudo e me resta às lembranças e com ela o choro.

Por Marcio Poeta

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Mario Quintana

O TRÁGICO DILEMA: Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.

AMAR: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei... O amor é quando a gente mora um no outro.

BILHETE: Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Por Mario Quintana

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